terça-feira, 27 de março de 2012

Roda de Casais Grávidos - GESTAR ( 31/03)‏



Querid@s,

A próxima roda de gr@vidas e interessados no tema do GESTAR. 

Contamos com a presença de tod@s vocês para dialogar, trocar experiências, e informações na busca pelo empoderamento do feminino através da experiência do gestar, do parir e nutrir, no preparo para um parto ativo, repensando nossa forma de ser e de estar no mundo!

A Roda de grávid@s do Gestar é aberta a tod@s @s interessad@s (grávidos e não-grávidos)! 

Ocorrerá no próximo sábado (31/03)

Horário: 10h às 12h
Tema: Relatos de Partos
Será um encontro e também reencontro muito especial, pois contaremos com a presença de ex-grávidas do gestar e agora mamães em plena forma que relataram suas experiências, superações e empoderamento com o gestar,parir e nutrir.
Presenças confirmadas: Lane, Janaína,Rebeca e Kalinne;
Mariana Mesquita (Sling Casulinho) também comparecerá

Quem nos acolherá será Nicole e Gleyton, comadre e compadre do Gestar.
Endereço: Rua Itapuã, 235 San Martim - Recife
m caso de dúvidas sobre o local entrar em contato com Nicole: 3034-4689


segunda-feira, 19 de março de 2012

Uso da Bola Suíça na assistência do Trabalho de Parto

* Por Nicole Silveira
Querid@as,

A utilização da Bola Suíça em trabalho de parto serve para promover a posição vertical, a movimentação da mulher e a mobilidade pélvica durante o trabalho de parto.

A postura vertical e a movimentação podem diminuir a dor materna, facilitar a circulação materno-fetal e a descida do feto na pelve materna, melhorar as contrações uterinas e diminuir o trauma perineal. A bola suíça é uma das estratégias para a promoção da livre movimentação da mulher durante o parto.
 Entre os principais benefícios trazidos por exercícios com a bola na gravidez e no trabalho de parto, estão:

  • correção da postura, 
  • o relaxamento 
  • alongamento 
  •  fortalecimento da musculatura. 

A realização de exercícios com a bola na posição vertical (sentada) trabalha a musculatura do assoalho pélvico, em especial, os músculos levantadores do ânus e pubococcígeos e a fáscia da pelve.
Essa posição ainda proporciona liberdade de mudança de posição à parturiente, o que contribui para a participação ativa da mulher no processo do nascimento. A movimentação suave da pelve promove o relaxamento da musculatura, que associada à ampliação da pelve auxilia na descida fetal no canal de parto.
Este vídeo ilustra bem os movimentos que utilizamos na assistência ao trabalho de parto:

Boa sorte mamães!!!

sábado, 17 de março de 2012

Ocitocina - O hormônio do amor


Produzido numa região do cérebro que regula as emoções, o hormônio faz com que a mãe se sinta apaixonada pelo bebê, fortalecendo o vínculo afetivo de ambos

O simples toque da mãozinha ou da cabeça do bebê sobre a mama da mulher, durante a amamentação, estimula a liberação de um hormônio chamado ocitocina, responsável por dar início ao fluxo de leite. Ele é produzido pela glândula pituitária numa região do cérebro chamada hipotálamo - a mesma que regula as emoções. Quando chega às mamas, levado pela corrente sanguínea, estimula a ejeção do leite pelos alveólos internos, pequenas glândulas em que o alimento é produzido.

A ocitocina também está por trás da sensação de calma, satisfação e alegria que a mãe experimenta enquanto nutre seu filho. "Esse hormônio faz com que ela se sinta apaixonada pelo bebê, o que fortalece o vínculo afetivo entre os dois e facilita o processo de amamentação", diz o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação, no Rio de Janeiro.

Extraído de:
http://bebe.abril.com.br/materia/ocitocina-o-hormonio-do-amor-materno 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Nasceu o Bento de um lindo parto domiciliar (15/03)

Nasceu Bento!!!! De lindo parto domiciliar, um tanto prolongado, visto a lua minguante, 16 horas de franco trabalho de partoe mais 24 horas de pródomos, estávamos eu (Danieli - parteira), Lauro (o pai) e Luiza (a linda protagonista da história). Forte guerreira, iluminada Luiza foi perseverante e centrada, mas quando ela me disse que já não aguentava mais, ah isto geralmente soa bem aos ouvidos de uma Parteira, pois na maioria dos casos significa que já está bem perto da chegada, do expulsivo. Daí entã, poucos minutos depois veio a bolsa das águas ainda íntegra saindo pelo canal vaginal como uma lua cheia, a bolsa foi vindo e rompeu naturalmente e me banhou de líquido aminiótico e às 18:12hs chegou BENTO! 3.250g e 52 cm. Mais um bebê chega ao mundo com a ajuda do GESTAR. Que todos os Deuses e Deusas abençoem a nossa caminhada.

terça-feira, 13 de março de 2012

Roda de Casais Grávidos - GESTAR (17/03)

Querid@s,

A próxima roda de gr@vidas e interessados no tema do GESTAR. 

Contamos com a presença de tod@s vocês para dialogar, trocar experiências, e informações na busca pelo empoderamento do feminino através da experiência do gestar, do parir e nutrir, no preparo para um parto ativo, repensando nossa forma de ser e de estar no mundo!

A Roda de grávid@s do Gestar é aberta a tod@s @s interessad@s (grávidos e não-grávidos)! 

Ocorrerá no próximo sábado (17/03)

Horário: 10h às 12h


Quem nos acolherá será Nicole e Gleyton, comadre e compadre do Gestar.
Endereço: Rua Itapuã, 235 San Martim - Recife

Em anexo segue o roteiro e mapa de como chegar.
Em caso de dúvidas sobre o local entrar em contato com Nicole: 3034-4689


A importância da doula na humanização do parto

sexta-feira, 9 de março de 2012

Posições para amamentar

* Por Nicole Silveira
Queridas mamães,
Este vídeo ensina as posições para amamentar bem detalhadamente, escolha aquela em que você e seu bebê estaram mais confortáveis boa sorte e boas mamadas!

Lembrando que para um maior conforto neste momento, vale salientar:
Amamentar sentada:
Cadeira confortável, com apoio para as costas;
Travesseiro ou almofada de amamentação para apoiar o bebê
Pernas bem apoiadas, pode ser num puffy ou banquinho
Amamentar deitada:
Travesseiros para apoio de sua cabeça e entre as pernas
Travesseiro para o bebê ficar com a cabecinha elevada, evitando otites (dor de ouvido);
Não amamentar nesta posição quando estiver com muito sono (pela madrugada por exemplo) para não pegar no sono, sempre bom ter alguém por perto, para no caso de dormir, possa pegar o bebê e colocá-lo no berço.

Outras dicas:
Amamentar dá muita sede, então beba bastante água (é o seu corpo pedido para produzir mais leite)
Também dá sono!
Espere o bebê largar o seio, significa que ele (a) está satisfeito.
Nós primeiros dias quando você estiver amamentando sentirá cólicas, é normal! Significa que seu útero está reduzindo de tamanho, quanto mais você amamenta mais rápido ele retornará ao tamanho original.


Porque parir deitada?


Durante grande parte da história da humanidade a mulher deu a luz acompanhada de outras mulheres (parteiras) de cócoras ou sentada.

Em 1513, o médico alemão Dr. Eucharius Rosslin publicou o primeiro manual sobre gravidez para o grande público, “The Rose Garden for Pregnant Women and Midwifves”. Dividido em 12 capítulos, o livro ensinava como a mulher deve se portar durante e depois da gravidez, como retirar um feto morto da barriga, como o bebê se apresenta no útero (acreditava-se que o esperma masculino continha uma miniatura humana e que o corpo da mulher era um mero recipiente para o desenvolvimento do bebe), entre outros tópicos.(Imagina?) Ele foi campeão de vendas por mais de 200 anos e foi traduzido em 5 línguas. É isso que conta o livro “Get Me Out – A History of Childbrith”, da jornalista norte-americana Randi Hutter Epstein.

Infelizmente, um dos maiores feitos do livro foi difamar as parteiras e dar início ao domínio masculino na sala de parto, já que o negócio se mostrava lucrativo entre as classes mais abastadas. As parteiras passaram a ser consideradas incultas e negligentes. Mas, sua reputação foi totalmente jogada na lama com o advento de instrumentos obstétricos, como a fórceps, obviamente desenvolvida pelo ala masculina.

Assim açougueiros e pseudo-médicos entraram na dança. Era de se imaginar que para facilitar o seu trabalho eles foram os responsáveis por tirar a mulher da posição natural de cócoras ou sentada e a colocaram deitada, contra a gravidade. Segundo a etiqueta da epoca os homens-parteiros nao podiam ver as partes íntimas da mulher, então a maioria dos partos passou a ser realizado debaixo de panos ou até mesmo de olhos vendados. Vixe-Maria!

 Conta-se que o médico Moriceau: para assistir à Rainha da França, fez trazerem uma tábua e a deitou, modificando assim a postura que por muitos e muitos anos haviam adotado mulheres de toda condição social e distinta localização geográfica. Quando foi perguntado por quê isso,  responderam: "Porque o médico da rainha é velho, é gordo e tem gota"; e 300 anos depois, a maioria das mulheres do mundo ocidental todavia parem deitadas, mesmo que há tempos Moriceau morreu e portanto desapareceram "suas razões".

Durante esse período da história a inquisição estava em seu auge e consequentemente as parteiras também foram alvo fácil para as acusações de prática de bruxaria. E ai se alguma fatalidade ocorresse durante um parto. Assim, muitas parteiras foram parar na fogueira. Diz-se que muitas dessas inquisições foram incentivadas pelos “parteiros”, na ganância de dominar o negócio lucrativo.

No final do século 19, dar a luz em maternidades passou o a ser a norma. A mentalidade machista da época insistia em açoitar as parteiras e convencer as mulheres de que elas estariam melhores nas mãos dos hospitais dominados por doutores. Entretanto, foi nesse período que o número de casos de mortes durante o parto atingiu o seu pico e ter um filho era como uma roleta russa. A grande maioria das mortes se dava devido a infecções. Ainda não havia conhecimento dos germes e ninguém se preocupava em lavar as mãos nos hospitais. Hoje se sabe que as mulheres que permaneciam em casa na hora do parto, na companhia de uma parteira, tinham melhores chances de sobreviver.

No entanto, o vínculo de dar a luz e morrer tomou proporções assustadoras e transformou o ato natural do parto em um momento de apreensão e medo. A mulher deposita no outro, geralmente o médico, a responsabilidade do parto. Ela quer garantias e não quer sentir dor. E foi ai que ela perdeu sua força, seu instinto animal, seu momento de êxtase e empoderamento.

CURSO DE CULINÁRIA NATURAL PARA BEBÊS

Dia 18 de março, 8-12h
Culinária Infantil 

Programação:

Introdução de Alimentos;
Papinhas doces e Salgadas para Bebês de 06 meses à 12 meses;
Bolos Caseiros;
Orientações Especiais para bebês alérgicos.

Público Geral:

Gestantes, mães e pais de bebês, pessoas que cozinham para bebês e demais interessados.

Valor:

R$60,00 (Público em Geral)

Informações e inscrições:

jardimpindorama@gmail.com
(81) 8758-4161 - Bárbara
(81) 9823-5073 - Maiana 

terça-feira, 6 de março de 2012

Ritual pós-parto - Ritual e tradição de parteira tradicional

Extraído do blog ONG Amigas do parto, escrito por Liliane Silveira

Durante a Reunião Nacional de Parteiras Tradicionais, que aconteceu em Oliveira dos Campinhos (Salvador – BA), entre os dias 21 e 24 de Setembro de 2004, participei da oficina “Rituais e Tradições”, ministrada pela Naoli Vinaver, parteira tradicional mexicana. Esta oficina teve o objetivo de realizar um intercâmbio entre os rituais e as tradições que fazem parte da prática das parteiras tradicionais de diferentes regiões do Brasil e do México.
Foram apresentadas várias técnicas que facilitam o trabalho de parto e o nascimento (expulsão do bebê), muitas delas com o uso do “rebozo”, uma espécie de xale muito resistente, feito provavelmente no tear. A oficina foi finalizada com a explicação e demonstração de um ritual realizado pelas parteiras tradicionais no México, onde se faz o “fechamento” do corpo da mulher após todo o processo de gestação e parto. Neste ritual o principal elemento utilizado é o calor (chás de ervas, banho quente de ervas e aquecimento do corpo com toalhas e cobertores) e o contato físico, através de massagens (com óleo, ervas, seixos e pedacinhos de madeira, ambos polidos) e compressões, sendo o rebozo utilizado em sete partes do corpo da mulher: cabeça, peito, parte alta do ventre, quadris, coxas, tornozelos e pés.

Acredito que para muitas de nós que estavam ali presentes, assim como para a grande maioria das mulheres modernas, o corpo permanece “aberto” após a gestação e o nascimento de um filho. Muitas das que estavam presentes se emocionaram, chegando às lágrimas. Principalmente as que não eram parteiras tradicionais ou que não tiveram seus filhos com uma delas.

A nós, mulheres urbanas, nos falta esse cuidado que está intimamente relacionado ao período do resguardo (puerpério), que acaba sendo objeto somente das orientações médicas. Falta o cuidado para com as emoções, a mente e o espírito. Precisamos de tranqüilidade e de receber cuidados especiais, precisamos reconhecer que é necessário desacelerar para assimilar esse novo papel de mãe e nos recuperarmos da longa jornada que foi a gestação e o parto.

Sem esquecer que este período de resguardo exige também de nós muita força, pois temos ali a realidade de um filho para cuidar, alimentar, acarinhar e acolher. Pessoalmente senti o quanto o meu corpo, mente, emoções e espírito permaneceram “abertos” depois do nascimento da minha filha. Compreendi o porquê daquela sensação de abandono, de “baby-blues” e de cansaço sentidos após o parto. Compreendi que deixei de ouvir os apelos da mulher em mim que queria parir o seu filho - quando concordei com a cesárea escolhida pela médica.

Acabei lutando contra o meu instinto de mulher que sabe e quer parir querendo ser, na medida do possível, aquela “mulher forte”, disposta e feliz que “nem parece que pariu um dia desses”, que é o que atualmente esperam de nós. Compreendi o real significado do “cuidar” tão praticado pelas parteiras, que envolve também o cuidado depois do parto. Elas sabem que não é só o corpo, não foi apenas um útero que trabalhou muito, foi uma mulher que esteve envolvida no poderoso (e dispendioso) processo físico, emocional e, sobretudo, espiritual de gerar e dar à luz.

Encerramos a oficina “Rituais e Tradições” em meio a muita emoção e gratidão, pois além dos conhecimentos trazidos pela Naoli, pudemos compartilhar as experiências das parteiras ali presentes. Comecei a assimilar de forma mais profunda a concepção que elas têm do seu trabalho. Para elas “fazer” o parto significa “dar uma força”, compartilhar a experiência e o conhecimento adquiridos com outra mulher, cujo saber específico e individual elas não ignoram. As parteiras tradicionais se colocam como companheiras da mulher que está dando à luz.


* Liliana Silveira é biologa, doula e estudante de enfermagem. Foi co-fundadora da ONG Amigas do Parto.

Preparação dos seios para a mamada - Parte 2

* Por Nicole Silveira



Olá mamães!


As mulheres amamentam os filhos desde que o mundo é mundo, o que não quer dizer que não existam alguns truques para facilitar a sua vida e a do bebê na hora de mamar. O aleitamento dá ao bebê o alimento ideal, mas tem lá seus segredos. 
É bem normal agente ficar num dilema entre preocupação e romantismo com a amamentação, temos em mente aquela imagem imaculada da mãe tranquila com seu bebezinho no seio, claro que esse momento existirá, mas para chegar a esta fase existe a prática, onde mãe-filho iram aprender como  proceder.
A maior preocupação está no bico do seio, caso estes sejam invertidos ou planos, pois desta forma a amamentação será mais dolorosa, pois será o bebezinho quem o formará.
Eis os tipos de bico de seio existentes:
Existe a manobra de hoffman que consiste em fazer massagem no bico do seio para sua formação.


A massagem é a seguinte: 


A partir do 2º trimestre de gravidez Segure o seio com a palma das mãos, uma mão de cada lado, puxe as mãos para frente fazendo uma leve pressão, como se fosse uma ordenha. Repita esta operação quantas vezes quiser. Depois, faça o mesmo segurando com uma mão em cima e outra em baixo do seio. Faça o mesmo no outro seio.





A partir do 3º trimestre de gravidez - Com os dois polegares sobre a aréola, puxe levemente para os lados e para cima e para baixo. Depois puxe o bico levemente, fazendo movimentos giratórios (como se estivesse girando um botão).





Caso o bico do seu seio seja plano, use sutiã de alças largas com oríficio central e faça os exercícios descritos acima.
Cuidados com a mama:

Evitar usar sabão, creme, ou pomadas nos mamilos.
A pressão constante da boca do neném nos mamilos da mãe pode provocar rachaduras. Por isso, desde a gestação, vale ajudar essa preparação, com o uso do sutiã especial para a amamentação, sem a cobertura da frente – o que possibilita o atrito direto do seio com o tecido da roupa. Isso estimula a fabricação da queratina, uma película protetora da pele.
O leite materno é cicatrizante e protetor. Por isso, deve secar no mamilo após a amamentação. A nutriz só deve limpar o seio antes de amamentar com o próprio leite materno. Nada de substâncias como água boricada ou bicarbonatada, que levam ao ressecamento da pele e às rachaduras do mamilo.


Boas mamadas queridas!!