sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Precisamos refletir para nos religar a nossa essência

Afastamo-nos tanto da nossa natureza, do nosso instinto, do nosso ser selvagem, que na sociedade moderna ou pós-moderna grande parte das Mulheres precisa se “preparar” para parir. É estranho dizer isso se refletirmos um pouco sobre a história de vida das nossas antepassadas (avó, bisavó, tataravó...).
A minha avó materna, por exemplo, teve 14 filhos, todos em casa, e com certeza ela nunca parou para pensar: ”vou me preparar para parir”. Na verdade quando nós Mulheres modernas ou pós-modernas pensamos e buscamos esta “preparação” de fato é uma busca válida e necessária na medida em que representa um processo de “descodificação”, um processo de desfazer tantos mitos e medos que nos são injetados (e que também nos injetamos) durante o decorrer da nossa trajetória de vida nesta sociedade tecnológica, mercantilista e patológica. As estruturas estão abaladas, mas o amor, o poder do sagrado feminino, da força das entranhas, do ser selvagem é muito mais vigoroso que valores frágeis, ilusórios, fúteis tão presentes na atualidade.

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